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Mostrando postagens de novembro, 2020

ENTRE A APROVAÇÃO DOGMÁTICA E A CRIAÇÃO LIBERTADORA

Liberdade perfaz a condição necessária a que o exercício da individualidade resulte em expressão criativa, fruto de espontânea singularidade que imprime, em cada prática, o traço de quem não sucumbiu ao cumprimento de preceitos que negam uma existência verdadeiramente livre.  Um dos cárceres mais sutis na existência compreende a negação da individualidade, tendo em vista o desleal e perverso consenso no seio do qual se inscreve a pseuda necessidade de que os indivíduos repliquem, no campo comportamental, à semelhança de cães adestrados, os mesmos movimentos da média, a despeito de tal condição sufocar a espontaneidade que protege da culpa e do medo. Um dos aspectos mais relevantes para a existência humana é a liberdade, para cujo exercício depende a decisão pessoal de viver as consequências das escolhas, significando afirmar que todas as decisões encerram o fundamento da coragem como condição para o livre exercício da individualidade, caminho no qual a reprovação coletiva estará presen