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Mostrando postagens de julho, 2022

Monoteísmo ético e suas implicações na concepção ocidental de educação

     As assimetrias na história do povo hebreu ao lado de suas idiossincrasias, compreendem interessante objeto de análise com vistas a uma reflexão acerca dos elementos de influência sobre o ocidente, e, em última instância, à realidade brasileira, no que toca ser aquele povo referência ao conceito de monoteísmo, de modo a abarcar a concepção e conteúdo ocidental da fé (ao menos para parte significativa do continente).  Não obstante, o componente ético que matiza a compreensão do exercício da fé pelos hebreus resta incorporado, indissociavelmente, à dimensão ontológica, uma vez que a unidade presente no entendimento geral do que seja seu significado existencial, está imbricada à instância última do ser, ou seja, ao campo dos signos de onde se extraem as complexidades que definem essa coletividade. Sob tal perspectiva, impõe-se a inescapável consideração de que a comunidade judaica manifesta, além da concepção monoteísta, expressa na convicção em um único Deus (auto)existente, que atua

Escola sem partido como estratégia de vigilância e controle ideológico

            Na esteira das mobilizações políticas que se tem realizado no último decênio no Brasil, a constatação de que a história se repete como farsa não pareceria inverossímil ao mais antagônico marxista, uma vez que, os elementos simbólicos, instilados na consciência coletiva de modo a consubstanciar e obter adesão a discursos de cunho eminentemente conservador reservam, como dados da realidade social inquestionáveis, valores de natureza familiar e tradicional notadamente em contraposição aos intitulados “desvios” comportamentais que aviltam a ordem “natural” de existência fruto de suposto consenso na sociedade brasileira.               A correlação entre pauta moral e dimensão política resta inegável, uma vez que os movimentos de setores da sociedade que se insurgiram por exemplo nos anos 1960, de natureza contestatória e em face de um inimigo comum designado comunismo, é reeditado em pleno século XXI num processo sofisticadamente diversionista, no bojo do qual, o apelo aos val